O uso do transporte tem possibilitado o crescimento de diversos setores, comerciais, educacionais e de lazer, o que influência diretamente na expansão das cidades e no avanço econômico. Entretanto, este crescimento influência no espaço do pedestre diante do veículo, bem como interfere diretamente na poluição do meio ambiente, como a poluição sonora, do ar e da água, desta maneira, é necessário buscar alternativas que possam minimizar estes impactos, num cenário onde a acessibilidade e sustentabilidade possam desempenhar a sua função e qualificar o espaço urbano. Algumas cidades brasileiras estão em um processo de mudança, buscando espaços mais acessíveis as pessoas e adaptados ao uso de outros transportes como a bicicleta e transporte coletivo. “A mobilidade é um componente essencial a saúde da cidade. As cidades não podem ser pensadas para os carros. O ritmo do encontro é o ritmo da caminhada. Precisa-se desenhar as cidades para que o espaço do pedestre seja determinante e que outros modos leves de deslocamento, como a bicicleta, também sejam favorecidos. O transporte público precisa ser de qualidade, oferecendo confiabilidade, conforto e dignidade ao usuário” (Lerner, 2013). A European Enviromental Agency (1995), constata, que o impacto causado pela cidade e seus habitantes vai além dos seus limites, onde as necessidades dos usuários, deveriam ser possibilitadas sem impor demandas “insustentáveis”, isso é evidenciado, já que a cidade moderna vai muito além da cidade em si. A busca pelo desenvolvimento sustentável deste setor tem sido a motivação desta pesquisa, já que se vê necessária a implantação de diretrizes para a mobilidade urbana sustentável, interligando os setores social, econômico e sustentável para que se torne viável. Acredita-se que a sustentabilidade visa o bem-estar da sociedade e busca conservar os recursos naturais, desta forma, o objetivo do trabalho é analisar propostas de mobilidade urbana e acessibilidade para cidades de médio porte, com a finalidade de avaliar soluções para modificar os parâmetros atuais.


The use of transport has enabled the growth of various sectors, commercial, educational and leisure, which directly influence the expansion of cities and economic advancement. However, this growth influence on the pedestrian space in front of the vehicle and interfere directly in environmental pollution such as noise, air and water, in this way, it is necessary to seek alternatives that can minimize these impacts in a scenario where accessibility and sustainability to perform their function and qualify the urban space. Some Brazilian cities are in a process of change, seeking more affordable spaces people and adapted to the use of other transport such as cycling and public transport. "Mobility is an essential component of the health of the city. Cities can not be thought to the cars. The pace of the meeting is the rhythm of the walk. One must draw the cities for the pedestrian space is crucial and that other light modes of travel, such as cycling, are also favored. Public transport needs to be quality, offering reliability, comfort and dignity to the user "(Lerner, 2013). The European Enviromental Agency (1995), notes that the impact of the city and its inhabitants goes beyond its limits, where the needs of users, should be made possible without imposing demands "unsustainable", it is evident, as the modern city It goes far beyond the city itself. The quest for sustainable development of this sector has been the motivation for this research, since it sees a need to implement guidelines for sustainable urban mobility, linking the social, economic and sustainable sectors so that it becomes viable. It is believed that sustainability is aimed at society and seeks welfare conserve natural resources in this way, the objective is to analyze proposals for urban mobility and accessibility for mid-sized cities, in order to evaluate solutions to modify current parameters.