O presente artigo objetiva delinear parâmetros de sustentabilidade ecológicos na: recuperação, manutenção e restauração de edifícios, utilizando-se de procedimentos técnicos e materiais que contribuam para minimizar o impacto ambiental do meio construído sobre o sítio arquitetônico local; podendo auxiliar na sustentabilidade e recuperação ecológica do meio ambiente citadino. A relevância desta problemática reside no intento de se postergar o ciclo de vida dos edifícios, maximizando sua utilização de forma a possibilitar a vitalização de áreas degradadas, assim como preservar aspectos históricos citadinos relevantes, concomitantemente a preservação e a recuperação do meio ambiente dos grandes centros urbanos; ecoalfabetizando-se os profissionais envolvidos no processo de retrofit arquitetônico e a comunidade como um todo. No estudo realizado constatou-se que a utilização de procedimentos arquitetônicos adequados durante o processo de reabilitação do edifício e o uso de tecnologias e materiais ambientalmente corretos pode conferir ao retrofit qualidades preservacionistas e de recuperação ambiental que muito podem contribuir para a sustentabilidade ecológica citadina; sendo a ecoalfabetização o fator primordial de todo este processo. A metodologia adotada para o desenvolvimento deste trabalho deriva de diversas fontes: da pesquisa bibliográfica voltada principalmente para as áreas de técnicas arquitetônicas e ecológicas, assim como contemplou-se também a ética e a filosofia; da utilização de documentos eletrônicos que possibilitaram a sincronicidade de atualização de dados; e de pesquisas junto à empresas que norteiam seus produtos e tecnologias pela sustentabilidade ecológica.