Cidades como Londrina, no Paraná, Ribeirão Preto em São Paulo, Joinville em Santa Catarina têm sido referência nacional em desenvolvimento tecnológico e inovação em comunicação, com universidades respeitadas pelo alto nível de ensino e produção acadêmica. A gestão pública,nestes casos, tem sido muito criticada pela debilidade de decisões que deveriam envolver de forma mais ampla seus cidadãos. Novas ferramentas tecnológicas poderiam auxiliar no fortalecimento da gestão municipal, superando obstáculos políticos como o orçamento muito carente de recursos. Por outro lado, no setor empresarial, por exemplo, a crescente demanda por habitação faz destas cidades foco de atenção de empresas imobiliárias e não apenas as de médio como também as de grande porte, que esbarram na falta de informação para aperfeiçoar seu processo de decisão, especialmente por não contarem com sistema de informações capazes e sensíveis as dinâmicas de mercado resultante de demandas ainda insuficientemente caracterizadas. Esta carência de organização de dados e informações deveria estar resolvida de forma ampla pela inovação tecnológica com suas novas tecnologias de sistemas de comunicação e informação. Esbarrando na questão cultural, da participação e adoção das novas tecnologias de forma ampla e geral pela população e pelo meio empresarial, ainda com incipiente visão sobre os novos meios e mídias para ampliar o conceito de qualidade de vida, através da interação da comunidade com planos e projetos de desenvolvimento e ocupação do espaço urbano com sustentabilidade. O termo Cidade Inteligente tem vários significados: cidade digital, cidade da informação, cidade conectada, etc, propõe-se neste trabalho que seja estabelecido o termo Cidade Cognitiva como uma acepção mais abrangente, pois ao mesmo tempo em que abrange estas descrições, envolve também características humanas da criatividade, englobando a condição antropológica e cognitiva das novas tecnologias, especialmente sistemas de informação baseados na internet, e também adequados ao ambiente de decisão para real estate.


Cities such as Londrina, in Paraná, Ribeirão Preto in São Paulo, Joinville in Santa Catarina have been national references in technological development and communication innovation, with universities acknowledged for their high education level and academic production. Public management, in these cases, has been severely criticized for the feebleness in decisions that should involve their citizens more widely. New technological tools could help to strengthen municipal management, to overcome political barriers such as tight budgets. In turn, in the entrepreneurial sector, for example, the growing demand for housing made of these cities the focus of real estate corporations, and not only medium-sized but also large ones, that have to face the lack of information to improve their decision-making process, especially for not counting on effective information systems, sensitive to market dynamics resulting from demands still insufficiently characterized. This lack of data and information organization could be widely solved by technological innovation with its new technologies of communication and information systems. Hindered by the cultural issue, of ample and general participation and adoption of new technologies by the population and entrepreneurs, who still have an incipient view of the new means and media to expand the concept of quality of life, by the interaction of the community with development plans and projects and sustainable occupation of the urban space. The term Intelligent City has different meanings: digital city, information city, connected city, etc. The proposal here is to establish the term Cognitive City as a more comprehensive meaning, since while it comprehends all of these descriptions, it also involves the human characteristics of creativity, encompassing the anthropological and cognitive condition of the new technologies, especially information systems, Internet-based, and also adequate to the real estate decision environment.