As pesquisas e a conceituação da ideologia “Cidades Inteligentes” evoluem constantemente nas academias e centros de pesquisas, estimulando a gestão pública municipal a construir e implementar modelos inovadores e contemporâneos de planejamento urbano. Neste cenário observa-se, desde o início deste século, diversos governos municipais pelo Brasil desenvolvendo e colocando em prática políticas públicas vanguardistas e transformadoras, através de legislações disruptivas, projetos inovadores e ações concretas que tenham ao centro o bem-estar do seu cidadão. A esse novo modelo de governança, que além de valorizar a qualidade de vida do cidadão, é muito mais transparente, participativo e eficaz, utilizando tecnologias emergentes e inovadoras, adota-se o nome “Governança Inteligente”, a qual vai muito além de um governo digital e aberto, mas que ousa se fundar no objetivo de servir as pessoas. Nesta esteira de inovação ideológica, desenvolvem-se modelos de avaliação de Cidades Inteligentes e da Governança Inteligente por meio da seleção cuidadosa, meticulosa e responsável dos dados públicos confiáveis, coletados e disponibilizados periodicamente por entidades independentes e imparciais. O tratamento adequado destes dados a fim de transformá-los em indicadores quantitativos e qualitativos relevantes e de fácil entendimento. A questão desta pesquisa é: existe relação entre os indicadores de Cidades Inteligentes ao longo do tempo com a evolução dos indicadores da Governança Inteligente? Este estudo baseou-se em indicadores qualitativos e quantitativos que mediram o grau de inteligência de um grupo de dez cidades, bem como da sua governança, nos anos de 2018, 2020 e 2022. As cidades selecionadas para esta pesquisa foram as que obtiveram os dez melhores resultados de avaliação de cidades inteligentes segundo a plataforma Ranking Connected Smart Cities em 2022 e os resultados encontrados demonstram o desempenho destes indicadores nos três anos avaliados.

Is there a relationship between the improvement of Smart Cities indicators and the evolution of Smart Governance?

Research and conceptualization of the “Smart Cities” ideology constantly evolve in academies and research centers, stimulating municipal public management to build and implement innovative and contemporary models of urban planning. In this scenario, since the beginning of this century, several municipal governments throughout Brazil have been developing and putting into practice avant-garde and transformative public policies, through disruptive legislation, innovative projects and concrete actions that have the well-being of their citizens at the center. This new model of governance, which, in addition to valuing the quality of life of citizens, is much more transparent, participatory and effective, using emerging and innovative technologies, adopts the name "Smart Governance", which goes far beyond a digital and open government, but which dares to be founded on the objective of serving the people. In this wake of ideological innovation, evaluation models of Smart Cities and Intelligent Governance are developed through the careful, meticulous and responsible selection of reliable public data, collected and periodically made available by independent and impartial entities. Proper treatment of these data in order to transform them into relevant and easy-to-understand quantitative and qualitative indicators. The question of this research is: is there a relationship between Smart Cities indicators over time with the evolution of Smart Governance indicators? This study was based on qualitative and quantitative indicators that measured the degree of intelligence of a group of ten cities, as well as their governance, in the years 2018, 2020 and 2022. The cities selected for this research were those that obtained the ten best evaluation results of smart cities according to the Ranking Connected Smart Cities platform in 2022 and the results found demonstrate the performance of these indicators in the three years evaluated.